AS 10 COMPETÊNCIAS QUE VÃO GARANTIR EMPREGABILIDADE NO FUTURO PRÓXIMO

AS 10 COMPETÊNCIAS QUE VÃO GARANTIR EMPREGABILIDADE NO FUTURO PRÓXIMO

Quando li a frase do escritor Alvin Tofler: “O analfabeto do século XXI não será aquele que não sabe ler ou escrever, mas sim aquele que não souber aprender, desaprender e reaprender”, imediatamente pensei em quais habilidades e competências precisaremos desenvolver para sobreviver nesse novo mundo.

Não é mais novidade que o tsunami da inteligência artificial, os super robôs e a automação inteligente, transformarão a forma de trabalhar, eliminarão muitas funções, criarão profissões, novas carreiras, novos estilos e habilidades para liderar e gerir pessoas.

Um dos estudos da universidade de Oxford, descreve por exemplo que 47% dos empregos desaparecerão nos próximos 20 anos e no Brasil, cerca de 30 milhões de vagas de emprego podem deixar de existir até 2026, segundo um estudo de março de 2019, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).

Assim, ao olharmos para este cenário, fica a pergunta: como nos preparar para prosperar nesse novo mundo?

O caminho está em desenvolver aquilo que nos torna humanos, como a vulnerabilidade, empatia, intuição, imaginação, emoção, colaboração e criatividade. São as tão faladas soft skills, habilidades comportamentais. São competências subjetivas, porque elas estão ligadas a como nos relacionarmos e interagimos com as pessoas.

Para reforçar este caminho, elenco abaixo uma lista de 10 habilidades essenciais do futuro, apresentadas no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça:  

  1. Resolução de problemas complexos

Foi definida no relatório como a capacidade de “resolver problemas inéditos e mal definidos em contextos complexos e do mundo real”.

  • Pensamento crítico

Envolve a capacidade de usar a lógica e raciocínio para analisar um problema ou situação, buscando alternativas para solucioná-los, levando em conta os prós e contras de cada alternativa.

  • Criatividade

Habilidade que libera um potencial que nossa mente tem. Nosso cérebro consegue conceber ideias e formar pensamentos que costumam fugir de padrões. A criatividade existe dentro da nossa mente e pode ser canalizada para a ação.

  • Gestão de pessoas

 As pessoas sempre serão o recurso mais valioso dentro das            organizações. São elas que trarão produtividade e melhores resultados.  É vital portanto, que gerentes e líderes saibam identificar talentos, promover um clima de trabalho colaborativo, saudável, estimulante e motivador.

  • Coordenação com terceiros

Envolve habilidades interpessoais, funcionários que se relacionam bem com os outros. “A interação humana no local de trabalho envolve produção em equipe, de forma que os trabalhadores aproveitem os pontos fortes uns dos outros e se adaptem de forma flexível às mudanças de circunstâncias”, explica o relatório do FEM. 

  • Inteligência emocional

Se traduz como outro tipo de inteligência, que nos ajuda a lidar com as nossas emoções, a compreender os sentimentos e comportamentos do outro, tornando-nos capazes de decisões, escolhas melhores em nossas relações pessoais e profissionais.

  • Julgamento e tomada de decisão

Considerando o enorme volume de dados e informações com as quais as organizações lidam, será vital desenvolver a capacidade de filtrar informações, entregar os números relevantes para ter julgamentos claros e embasar a tomada de decisões de negócios.

  • Orientação para serviços

               Definida como a capacidade de “procurar ativamente formas de

ajudar as pessoas”. Para as organizações, significa colocar o            holofote nos consumidores e clientes, antecipando quais serão suas necessidades e valores, criando produtos, serviços cada vez mais aderentes a essas demandas.

  • Negociação

Negociação não se limita a “grandes decisões”. Negociamos o tempo todo, prazos, projetos, ideias e estratégias. Ser capaz de negociar com colegas, gerentes, clientes e equipes, tenha certeza de que estará no topo da lista das habilidades desejáveis.

  1. Flexibilidade cognitiva

Capacidade de se manter atualizado e ser flexível para aprender informações novas e de diferentes áreas. É pensar “fora da caixa”, é fazer com que o lobo frontal do nosso cérebro se exercite, é ver novos padrões, fazer novas associações, aprender coisas novas.

Enfim, neste contexto, preparar-se e reinventar-se para este cenário é vital.

O esforço para sobreviver neste novo cenário é conjunto, não só é responsabilidade das empresas em capacitar novamente os seus funcionários como também é nosso propósito buscar aprimoramento, autoconhecimento, treinamento e qualificação para cada vez mais nos tornarmos mais HUMANOS!

Por Angela Sardelli

Vox Consulting

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