ROTATIVIDADE, COMO TRABALHAR COM ESTA DOR

ROTATIVIDADE, COMO TRABALHAR COM ESTA DOR

Não é surpresa que o resultado da equação baixo turnover ou baixa rotatividade de funcionários traz alta lucratividade.

 A frustração é enorme para as empresas que não conseguem manter a rotatividade em níveis aceitáveis, já que os custos financeiros e de clima são grandes, provocando sempre a sensação de trabalhos exaustivos, sem fim, sem resultado e com perda de produtividade. Nossa experiência no segmento de serviços, por exemplo, mostra que a equipe gerencial usa parte de seu tempo, recrutando, integrando e treinando novos funcionários. Assim entendemos, que as empresas, se quiserem reduzir custos com esta rotatividade, devem pensar no longo prazo e colocar os seguintes passos em prática:  

  • Identificar suas causas
  • Compreender o quanto a rotatividade é cara
  • Avaliar como se dá o início do profissional na empresa
  • Ter clareza sobre o papel que o RH (se o tiver), gerentes e a linha de frente devem desempenhar
  • Também requer um investimento de tempo e recursos para redesenhar os processos de recrutamento & seleção, a integração de novos funcionários, além de prover treinamento & desenvolvimento aos gerentes de linha de frente, para serem melhores líderes.

Em linhas gerais estamos falando de processo seletivo, processo de integração mais focado e estratégico, treinamento contínuo para os profissionais da linha de frente e desenvolvimento da liderança para gerir adequadamente seus funcionários.

Reforçamos então 4 diretrizes específicas para gerir melhor a rotatividade.

  1. Processo Seletivo

Sem dúvida, deve-se continuar com as ações de busca de candidatos em sites corporativos, triagem, entrevistas contínuas etc. É estratégico incentivar os funcionários a indicar amigos, familiares, pessoas de seu círculo social. Essas contratações contribuem para uma rotatividade menor, pois o clima da empresa e o tipo de trabalho, provavelmente, já foi descrito pelo amigo ou familiar, sendo assim uma forma de apoio para quem ingressa na empresa.

Outra recomendação é avaliar não somente as habilidades profissionais, mas também a adequação cultural à sua empresa. Avalie se os candidatos em potencial compartilham as mesmas aspirações e valores da sua empresa. Se sim, provavelmente, gostarão de trabalhar nela.

Garanta que as informações sobre o trabalho, o dia a dia, desafios do trabalho, regras, cultura, valores, sejam muito claros, pois se não forem reais, os profissionais, sairão logo.

  • Processo de Integração

Este processo é fundamental para criar vínculos e a sentimento de acolhimento, produzindo impressões positivas. O investimento neste processo é muito importante, já que permite ao novo funcionário entender o que se espera dele, conheça as normas, regras e os departamentos que se inter-relacionam etc. Disponibilizar um manual com informações uteis sobre a empresa, melhora a percepção acerca da organização e facilita a integração. Ser acompanhado no primeiro dia por outro colaborador é uma conduta muito valiosa para sua ambientação. Este processo deve ser monitorado e executado por ao menos, três meses após a contratação, focando em treinamentos, atividades e outras condutas que ajudem o novo colaborador a internalizar suas funções e, assim, realizá-las com excelência.

O processo de integração deve ser um trabalho conjunto do RH e da liderança, promovendo a sinergia necessária para minimizar a rotatividade, que sabemos, ocorre nos primeiros três meses de trabalho. Este é o momento para cuidar de mal-entendidos, má adaptação ao trabalho ou à cultura da empresa.  Uma outra possibilidade interessante e eficaz é designar um funcionário mais experiente, com perfil e habilidades no trato com pessoas, para treinar e apoiar neste processo de integração.

  • Treinamento

Promover treinamento contínuo demonstra claramente uma cultura de desenvolvimento, aperfeiçoamento e a oportunidade para crescimento pessoal e profissional. Desenvolver habilidades e competências trará resultados melhores, mais produtividade e funcionários mais engajados à empresa, reduzindo a rotatividade.

  • Desenvolvimento da liderança

Desenvolver os gerentes da linha de frente, também é fundamental na redução da rotatividade. Quando os líderes são mais solidários e comunicativos, conseguem promover um clima de confiança, inspiração e propósito, que resultam em performances surpreendentes!

Tenha certeza, sua empresa gastará muito menos tempo em processos seletivos se cultivar uma liderança que conheça sua equipe em nível pessoal, tratando a equipe de maneira equitativa, respeitosa e humana.

As empresas precisam investir tempo e recursos nas ações acima para diminuir o problema tão caro, que é a rotatividade. É um investimento necessário e imperativo….mas  trará resultados !  

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