Principais tendências na gestão de agentes de Call Center na Era da Sociedade Emocional

Principais tendências na gestão de agentes de Call Center na Era da Sociedade Emocional

Com um novo ano, é natural que façamos projeções, apontemos tendências, pesquisemos informações sobre como será o futuro do trabalho e como as empresas deverão se articular para oferecer serviços customizados aos seus clientes e consumidores.

Estamos em um momento de transição, da sociedade da informação, que com a tecnologia oferece plataformas de atendimento robustas, atendimento automatizado, priorização inteligente de chamadas, agendamento de tarefas de acordo com os conhecimentos do agente, para a era da sociedade emocional, em que outras habilidades serão exigidas.

Os consumidores, clientes, estão mais “emotivos” e individualistas. Buscam, e esperam melhores experiências quando contatam a empresa. Hoje as empresas são avaliadas pelo relacionamento e não só pelos produtos ou serviços que oferecem. Se seu cliente não se sentir bem com algum comportamento da sua marca, do seu serviço, você o perderá.

Assim, nosso desafio é oferecer serviços customizados aos clientes, que mudam de comportamento de acordo com diferentes situações e emoções. A saída é então, desenvolver habilidades que não sejam substituídas pela inteligência artificial, como por exemplo, empatia, bom relacionamento, cordialidade, gentileza e atenção.

Sabemos que conquistar clientes é um processo que exige altos investimentos e, mais do que nunca, essa conta está na ponta do lápis do mundo empresarial.

Tão importante quanto conquistar clientes é não perdê-los. É fundamental para a competitividade das empresas.

Até aqui, nenhuma novidade, certo?

Também sabemos que as pessoas são o maior ativo de qualquer organização, não é mesmo?

Por isso é que só o engajamento pode transformar os colaboradores, especialmente, os da “linha de frente” em embaixadores dos seus clientes.

Para colocar em prática as ações táticas e estratégicas que propiciem esse engajamento, mantenha sob perspectiva que deve haver um equilíbrio entre o desempenho operacional, a satisfação dos clientes e a satisfação dos colaboradores, sem este tripé é impossível trazer rentabilidade e a Gestão eficaz da Experiência do Cliente.

Vale lembrar que lidamos com um ambiente que exige uma forte cobrança por produtividade, rentabilidade, altas taxas de absenteísmo, turnover e afastamentos, além da baixa remuneração.

Temos grandes desafios; um deles é mudar o perfil mecânico da gestão do Call Center. A gestão concentra-se ainda no desempenho operacional, como quantidade de ligações e tempo médio de atendimento.

Compreender também que o estresse e o controle emocional são fatores de risco ao funcionário e à empresa, é outro desafio. Ou seja, torna-se uma ameaça à satisfação do cliente e à saúde da Organização.

Existe uma forte relação entre satisfação e insatisfação dos funcionários e clientes, desta forma, é vital fornecer sistemas de apoio para a equipe, como treinamentos comportamentais presenciais e EAD, processos desenhados com foco no relacionamento, formação e desenvolvimento de líderes.

O desafio é propiciar um clima de aprendizagem, focar no desenvolvimento das competências emocionais e disponibilizar ferramentas que incentivem a produtividade da equipe.

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