Ao ler um relatório chamado “Talent Trends 2019 ” que faz parte da parte da 22ª Pesquisa anual global da CEO da PwC – Upskilling for a digital world – (Qualificação para um mundo digital), achei relevante trazer algumas informações muito interessantes.
A fotografia que mostram é o cenário da automação, das “máquinas pensantes” que substituirão muitas tarefas humanas, mudando assim as habilidades que as organizações procuram em seus profissionais.
Nesta pesquisa, citam que 46% dos CEOs globais tem como prioridade aumentar a força de trabalho existente para lidar com o novo mundo de trabalho – repleto de possibilidades de automação, análise de dados, inteligência artificial (IA) e outras tecnologias emergentes. Verificaram também que outros líderes constataram que não estão obtendo o retorno do investimento (ROI) que planejaram.
Citam também que quatro em cada cinco CEOs lamentaram a falta de habilidades essenciais de seus funcionários e identificaram isso como uma ameaça ao crescimento.
Com este cenário, as empresas devem adotar uma nova abordagem, equilibrar a seleção de pessoas qualificadas e adaptáveis, alinhadas à cultura da organização e treinar e desenvolver seus profissionais para as novas habilidades e comportamentos certos que impulsionem resultados.
O caminho para lidar com este cenário começará pela clareza do atual perfil da força de trabalho x perfil futuro para lidar com o impacto da automação.
Fazendo isto, desenvolva uma estratégia para trazer/desenvolver habilidades para lidar com o futuro, que poderá passar por processos seletivos e programas de treinamento.
Depois, o foco será promover uma cultura que valorize, incentive esforços de qualificação, bem-estar mental e físico, o que trará bons comportamentos e o passo final será o acompanhamento e o envolvimento dos funcionários nesta estratégia.
Este mundo novo exigirá das organizações investimento, pró atividade, foco nas pessoas. Esta será a opção e prioridade para a sociedade, organizações e governos.
Por Angela Sardelli
Vox Consulting